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Carlos Rosa

Carlos-Rosa

O TECELÃO
ALENTEJANO

Esta arte vem de família pois tenho 300 anos de tecelagem ou atividades ligadas aos fios”, afirma Carlos Rosa, tecelão alentejano, nascido em 1958.
Quando regressou de França em 1985, foi convidado para integrar um curso de tecelagem, que diz ter abraçado com “naturalidade” e reconhece ter ficado “apaixonado pelo tear e por esta arte maravilhosa das teias e das tramas”.
Já lá vão trinta anos de tecelagem e artesanato, a calcorrear o mundo pelas exposições e feiras locais, regionais, nacionais e internacionais. E consigo leva a música e o canto, a sua outra paixão. O que o fascina? “É a ligação com os fios, com a teia, com o tear, que faz que todos os dias sejam diferentes. É a música, o cantar do tear, que faz que mesmo trabalhando sozinho, não ficamos aborrecidos. É a diversidade de uma arte que nos enche a vida com a sua exigência e com as inúmeras possibilidades e desafios com que nos confrontamos”. Tem uma visão e uma atuação muito políticas. Gostaria que houve mais intervenção no artesanato. Receia que as artes tradicionais acabem por desaparecer “e só fiquem as empresas e os grandes já instalados no mercado”.
Diz que não se aposta na formação para os jovens, “o artesanato não é promovido eu incentivado e aos poucos as artes e os artesãos vão desaparecer”. Questionase sobre o futuro do artesanato num modelo de sociedade que considera “economicista”.

Projeto TASA – Técnicas Ancestrais Soluções Atuais
  • PROMOTOR:
    CCDR
  • GESTÃO DO PROJETO:
    ProActive Tur
  • APOIOS:
    Algarve 21