Arren Williams partilha a sua paixão por Portugal
Arren é um designer canadiano que foi Diretor Criativo na “Home Hudson’s Bay”, numa cadeia de lojas de artigos para o lar do Canadá. Já tinha trabalhado como freelancer, jornalista de design e “Stylist”, colaborando na mais relevante imprensa escrita e também na televisão.
Arren e seu sócio David Pimentel decidiram fazer uma pausa nas suas vidas e vir para Portugal, mais precisamente para Olhão. Eles queriam partilhar com os seus amigos espalhados pelo mundo todas as coisas maravilhosas que iam descobrindo em Portugal e foi assim que nasceu a “Casa Cubista“.
Na véspera de apresentarmos a nova série de produtos desenvolvida com o designer canadiano, partilhamos esta breve entrevista sobre o seu recente percurso e o seu profundo amor por Portugal, onde vive há cerca de dois anos. O nosso país, em particular a região do Algarve, são elogiados nas duas peças criadas à mão, por duas jovens oficinas que colaboram com o Projecto TASA.
Qual é o conceito da Casa Cubista?
O nome é inspirado no estilo cubista das casas que encontramos na cidade velha de Olhão, onde eu vivo. A nossa intenção é apresentar peças artesanais que sejam tanto tradicionais como contemporâneas – Simples e minimalistas, mas que ao mesmo tempo enalteçam os materiais naturais, os métodos tradicionais e a herança artesanal de Portugal.
Como teve início a sua parceria com o Projecto TASA? Quais eram os seus objectivos?
Descobri o Projecto TASA numa das inúmeras viagens que realizei em Portugal e de imediato adorei a forma como vocês promovem o encontro entre artesãos e designers. Os produtos têm muito bom gosto, e as cores e os materiais enquadram-se perfeitamente no estilo da Casa Cubista.
Qual é o tema ou a ideia desta coleção especial com o Projecto TASA?
Na verdade o foco é criar produtos rústicos e artesanais com um estilo moderno e contemporâneo para a casa.
O que é que encontrou em Portugal que acha que é realmente único e especial?
A produção de quase todos os materiais ainda é realizada no país – vidro, cerâmica, cabedal, têxteis. O país tem um grande conhecimento em torno das artes manuais, de grande e pequena escala, mas na sua maioria permanece desconhecida no resto do mundo.
Quais serão os seus próximos passos? Aqui em Portugal e no resto do mundo?
Trabalhar para que a Casa Cubista se torne numa marca, investigar mais sobre as diferentes artes e ofícios de Portugal e direcionar-me para os mercados ingleses, escandinavos e norte-Americanos.