Francisco Eugénio
NASCIDO
NUMA OLARIA
Nasceu na maternidade de Moncarapacho em 1958 mas é como se tivesse vindo ao mundo na olaria. Francisco Eugénio representa a quarta geração de oleiros da família. “O barro era a minha playstation”, afirma. Ia em criança nos carros de mula buscar o barro em bruto, que ajudava a amassar. “Adorava mexer na terra”, recorda. Parece que essa ligação à terra se herda nos genes e se transforma num amor para a vida. Passados mais de 50 anos, não consegue esconder a paixão que ainda sente quando toca no barro e se senta na roda. “Quando se gosta do que se faz é maravilhoso, é pura magia, é dar vida e forma ao barro, sincronizar os movimentos do pé e da roda e fazer acontecer”, justifica. Aprecia a troca de ideias que se gera entre designers e artesãos, como refere “se há coisa que gosto é conseguir materializar as ideias que me trazem”. Considera que a olaria tem boas perspetivas, pois há muita gente a querer aprender.